Odeio filosofia. Isso é um fato real.
Porém, vendo minha apostila de filosofia, vi que Platão cita quatro tipos de amor. O storge, o filéo, o éros e o agápe.
Dentre os quatro, o que mais me chamou a atenção foi o agápe. Ao lado da definição do agápe, eu vi o que todos devem ver pelo menos uma vez na vida: duas mãos estendidas com marcas de pregos no meio da mão. Eu nem preciso dizer de quem é a mão.
Ouvindo a música da Rafaela Pinho, "Por Amor", eu vi o amor agápe colocado em ação. Cristo foi o maior exercitador do amor agápe, por ter vindo morrer por cada um de nós, sem nada em troca, apenas pelo desejo de não ver a humanidade se perder. Quando nós estamos sem saída na vida, no fundo do poço, com tantas lutas pra enfrentar, ouvimos Cristo falar: "Filho, não desiste. Eu sempre vou estar ao teu lado."
É maravilhoso saber que temos um Amigo que sempre está ao nosso lado pro que der e vier. É o Amigo mais fiel que podemos ter. Sem Ele, nossa vida é vazia.
Sartre escreve que "a existência precede a essência", causando assim, ateísmo. Paulo, que viveu muito antes de Sartre, escreve: "Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo." Gálatas 6:14.
Meus velhos, o amor agápe apresentado por Platão foi descrito na cruz. É a melhor demonstração de amor que alguém pode dar pra alguém.
Como Milton Andrade canta em "Maior Amor", não há amor maior que dar a própria vida por alguém. Por este amor, eu livre estou.
Véios, Platão pode ter sido um ateu ou agnóstico ou não ter acreditado no Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, mas ele mostrou um tipo de amor que, anos depois, Cristo mostrou no Calvário, pra salvar a toda a humanidade.
Lucas Vitor Sena, seu "postador"
P.S.: Post dedicado ao meu brother Ruan Araújo, segundo tenor do quarteto Vozes de Esperança.
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